Thayná Chagas - UFSB

No mundo digital atual, vários tipos de dispositivos se tornaram ferramentas importantes para registrar eventos e notícias, e são usados ​​por sociedades, incluindo o Brasil, para compartilhar informações e aumentar a participação e engajamento para garantir que as questões de interesse público sejam resolvidas. Analisando a participação democrática na esfera pública digital, é necessário explorar as potencialidades e limitações deste novo ambiente, como garantia de intercâmbio e fluidez dos assuntos públicos. Neste novo cenário que foi fundamentalmente alterado pela revolução digital, as gerações de hoje estão extremamente envolvidas no processo de tomada de decisão que afeta nossas vidas. Essa contribuição fica mais clara com o uso de ferramentas online, como redes sociais e plataformas de consulta pública e sugestões online. Olhando para as obrigações políticas e democráticas da Internet, podemos perceber o seu potencial como garantia de comunicação e fluxo com o público, pois não s

  O termo interseccionalidade nos permite entender melhor as desigualdades e as frequentes discriminações presentes na sociedade. Pode ser considerado como um mecanismo crítico significativo para pensarmos sobre as relações sociais de raça, sexo e classe social, e os desafios para a aplicação de políticas públicas efetivas. A Interseccionalidade é considerada como uma categoria conceitual relevante que enfatiza diversos sistemas de intolerância, principalmente, articulando raça, gênero e classe. Para assimilarmos como esses sistemas opressivos têm impactos distintos em diferentes pessoas, temos que lembrar que existem logicamente várias diferenças em cada indivíduo como idade, gênero, cor da pele, enfim. Mas muitas pessoas ou comunidades, apenas por pertencerem a essas “categorias”, são reféns de uma enxurrada de discriminações e preconceitos a respeito do gênero, da raça e da orientação sexual. Nesse sentido, a interseccionalidade concede uma maior compreensão acerca das desigualdades